segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Proteja seu amigo contra a raiva!

A raiva é uma doença infecciosa aguda que acomete homens e animais, sendo causada por um vírus que se multiplica pelos nervos periféricos até o sistema nervoso central. Por ser uma doença que não tem cura, trata-se de um sério problema de saúde pública no Brasil e no mundo todo, pois expõe grande número de pessoas e animais ao risco da contaminação.

A vacinação anual de cachorros e gatos é fundamental para evitar que seu pet adoeça, protegendo também você e todos os que o rodeiam.

A primeira dose da vacina contra raiva deve ser dada logo aos 3 meses de vida do cachorro ou gato.
E a revacinação deve ser feita anualmente.

O compromisso da vacinação todo ano é um cuidado essencial para garantir a proteção de seu cachorro contra essa doença fatal. Aproveite sua visita anual ao veterinário para fazer uma consulta e verificar se o seu amigo está em dia com o calendário de vacinas!

O Mundo dos Bichos recomenda: Antes de vacinar o seu cão ou gato, informe-se sobre a qualidade da vacina, forma de armazenagem e validade da mesma. Vacinas sem procedência, em más condições de armazenagem e aplicadas ina-dequadamente não garantem eficácia e podem colocar em risco a vida do animal.

Você já ouviu falar em Cão Guia?

Um cão guia é um animal adestrado para conduzir pessoas com deficiência visual ou auxiliá-los nas tarefas caseiras e do dia-a-dia, como por exemplo, atravessar a rua.

Um cão guia pode por exemplo, desviar o parceiro do que quer que possa ameaçar-lhe a integridade física, ou sequer, causar-lhe desconforto. Mesmo que seja só poças de água, ou o que a bengala não pode detectar no solo – carros estacionados no passeio, camiões de porta aberta, caixas de camioneta, buracos no chão mal protegidos. São os sinais de trânsito baixos e seja o que for do chamado “mobiliário urbano” instalados onde peões circulam. De tudo o cão desvia o cego, como o seu próprio corpo e o dele formassem um corpo só. Impede-o de atravessar a rua se avizinha algum carro ou de meter por uma escada rolante em sentido errado. Proporciona-lhe ainda apoio contra eventuais desequilíbrios através do arnês, peça metálica em forma de asa de cesto alongada que traz fixado ao tronco por altura do garrote e é, muito mais do que a trela, o elemento de ligação da dupla.

Um cão guia tem a capacidade de discernir eventuais perigos devidos a obstáculos suspensos, por exemplo. Tal característica não é tão fácil de se identificar em um animal, pois requer cães de inteligência bastante elevada e treinamento avançado.

Embora os cães possam ser treinados para desviar vários obstáculos, eles não são capazes de distinguir cores como o verde e o vermelho, não podendo interpretar um semáforo, por exemplo. Eles são treinados para observarem o fluxo da área a ser percorrida e daí sim realizar a ação desejada com segurança.

Treinar um cão-guia leva aproximadamente de três a cinco meses. Antes do começo do treinamento formal de cada cão, seu nível de sensibilidade é avaliado. Esta informação pode ajudar a determinar como prosseguir no programa de treinamento com cada cão em particular. Nos cães são feitos exames físicos completos, por uma equipe de veterinários, a fim de determinar se os cães estão em boa forma, saudáveis, e prontos para começar a treinar.

As quatro principais raças para o treinamento de cão-guia são: o Labrador, o Gold Retriever, o Pastor Alemão, e o cruzamento entre Pastor Alemão e um Gold Retriever ou um Labrador. Em cada uma destas quatro raças são encontradas exigências básicas para um cão-guia: um temperamento disposto e estável, tamanho e peso saudável, e pêlos que são fáceis de se tratar.

São muitas as exigências para a formação de um cão-guia e poucas as instituições que realizam este trabalho no país. Ainda assim, profissionais qualificados de diversas áreas têm se mobilizado para transformar esta realidade e facilitar o acesso das pessoas com deficiência visual aos cães-guias.

(foto wikipedia)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Decisão: O que pensar na hora de adquirir um cão.

A decisão de adquirir um cão é muito importante, tanto quanto decidir a raça do animal. Na verdade, cada raça tem suas características e peculiaridades, e na hora de tomar essa decisão, o mais importante é ter em mente:

O motivo pelo qual desejamos ter um cão?
Algumas pessoas decidem ter um cão, porque estão preocupadas com a segurança da casa, por exemplo. Outras porque desejam companhia.

O espaço disponível para ele.
Ter cães em apartamento é bem diferente do que tê-los em uma casa com quintal.
Seja qual for a área útil que seu apartamento disponha, aconselha-se raças de companhia, de pequeno ou médio porte. A lei, inclusive, só permite que cães desse tamanho permaneçam em edifícios. Um cão de porte grande criado em uma área pequena se tornará um problema para o dono (latidos, agressividade, destruição de móveis, etc.), e causará sofrimento para o animal que, além de carinho e cuidados, precisa de espaço. Assim, não se deixe levar pelo tamanho do filhote. Filhotes crescem rápido, e um pequenino dogue alemão pode ficar maior que você em poucos meses. Dispondo de espaço, as opções são maiores, e você poderá ter um cão de qualquer tamanho.

Quanto tempo dispomos para cuidar dele?
Se você tem pouquíssimo tempo para cuidar do cão e ele vai passar a maior parte do dia sozinho, fechado num apartamento ou preso num canil, é melhor desistir da idéia de ter um cachorro. Como qualquer pessoa, o cão precisa de companhia, atenção e passeios.

O cão terá convivência com crianças?

Raças grandes ou micro não devem ser dadas às crianças pequenas. As raças grandes crescem muito rápido e o perigo da criança ser machucada numa brincadeira é maior. No caso das raças micro, são cães extremamente frágeis e não são raros os casos de fraturas por pisões ou brincadeiras mais violentas. Para crianças acima de 5 anos, são ideais as raças de companhia com porte médio.

Ao longo da história, percebemos que alguns cães se adaptam melhor a determinadas atividades. Não é certo esperar que um cão de caça, por exemplo, trabalhe como ovelheiro. Ou esperar que um Husk Siberiano puxador de trenó cuide de sua casa. Alguns cães toleram a solidão com mais facilidade, enquanto outros morrem de solidão e são menos independentes. Assim, procure saber melhor sobre as características de cada raça, faça uma pesquisa ou procure a orientação de um profissional antes de tomar sua decisão!